segunda-feira, 5 de maio de 2014

4 2008-2 Confederação do Equador

Questão 4
“A massa da província aborrece (odeia) e detesta todo governo arbitrário, iliberal, despótico e tirânico, tenha o nome que tiver, venha revestido da força que vier. A massa da província só se há de pacificar quando vir que as Cortes soberanas não estabelecem duas Câmaras; que não dão ao supremo chefe do Poder Executivo veto absoluto; (...) quando vir a Imprensa livre (...) o imperador sem o comando da força armada; e outras instituições que sustenham a liberdade das instituições, que sustentem a liberdade do cidadão e sua propriedade, e promovam a felicidade da pátria; fora disto, a massa da província, à semelhança de Sua Majestade Imperial e constitucional, gritará – Do Rio nada, nada; não queremos nada.”

(PRIORE, Mary Del, NEVES, Maria De Fátima & ALAMBERT, Francisco. Documentos de História do Brasil de Cabral aos anos 90. São Paulo: Editora Scipione, 1997, p. 45.)

O documento acima redigido por frei Caneca e publicado no jornal Tífis Pernambucano

A) demonstra a insatisfação do autor, que participou ativamente da Confederação do Equador, quanto aos poderes ilimitados do imperador.

B) faz uma sátira àqueles que não apoiaram politicamente o novo governo imperial residente no Rio de Janeiro.

C) defende a necessidade de um golpe contra as cortes portuguesas que tentavam subjugar o Brasil através das mãos de seu representante, o príncipe regente.

D) propõe o apoio incondicional ao imperador, pois descreve a importância, naquele momento, da atitude despótica de D. Pedro I.

E) acusa a República de tentar manter a imprensa calada, assim como de retirar do cidadão as suas liberdades e seu direito à busca da felicidade.

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