Trânsito e Cidadania
O comportamento no trânsito, de motoristas e de pedestres, anda deplorável. A todo momento, cenas lamentáveis ocorrem: motoristas insultam e ameaçam outros motoristas ou pedestres e usam o carro como se fosse uma arma. Parece uma guerra. E o problema não é só nosso: recentemente, a França realizou o “dia da cortesia no trânsito”, em que manter o sangue-frio em todas as circunstâncias, sobretudo nos engarrafamentos, e respeitar pedestres, crianças e ciclistas foram orientações dos “dez mandamentos da cortesia ao volante”, divulgados nesse dia.Um dos motivos desse caos é que as pessoas não entendem que o espaço que usam com seus veículos é público. Ao entrar em um carro, propriedade privada, a fronteira entre o público e o privado, que já anda tênue, parece se dissipar. Ao dirigir ou andar nas ruas, as pessoas agem como se cada uma estivesse unicamente por si: ignoram os outros ou se sentem atrapalhadas por eles.
(SAYÃO, Roseli. Disponível em: http://www1.folha.uol.com.br/fsp/equilibrio/inde19042007.htm. Acesso em: 13.03.2011.)
Assinale a alternativa que interpreta adequadamente o texto.
(A) A guerra no trânsito é deflagrada pela sensação de impunidade daqueles que se julgam atrapalhados pelos outros.
(B) A falta de atitude cidadã do brasileiro no trânsito tem repercussão nacional, preocupando até autoridades estrangeiras.
(C) A falta de cidadania no trânsito decorre do caos gerado pelos engarrafamentos, já que falta espaço para tantos veículos.
(D) O comportamento bélico dos motoristas é problema que transcende as fronteiras do Brasil e gera ação educativa, como a adotada na França.
(E) O caos no trânsito advém da omissão da autoridade pública, que não delimita o espaço que pode ser usado pelos veículos particulares.
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