Nos países do leste recém-incorporados à União Européia, a indústria automobilística passou de 310 mil empregos em 2000 para 400 mil em 2006.
As folhas de pagamento aumentaram 62% na Eslováquia, que já tem 58.400 pessoas no setor, e 41% na República Tcheca, que tem outras 111 mil.
Na Polônia o emprego aumentou 25%, para 111 mil pessoas; na Hungria, 32%, para 44 mil; e na Eslovênia, 31%, para 9.200.
(http://noticias.uol.com.br/midiaglobal/lavanguardia, acesso em 27/03/2007)
O quadro econômico expresso na notícia, complementa-se, corretamente, com os seguintes dados:
a) a entrada desses países do leste europeu na União Européia, em condições iguais às dos membros mais antigos, lhes dá grandes vantagens competitivas, já que possuem custos de produção menores, atraindo investimentos industriais.
b) esses novos membros da União Européia aproveitam os altos índices de crescimento industrial nos países mais ricos da Europa nas últimas décadas, como Alemanha e França, apresentando-se como áreas de expansão da indústria automobilística no interior da Europa.
c) a presença do Estado, como agente econômico com grande participação na economia dos países do leste europeu, é um importante fator atrativo para indústrias multinacionais aí se instalarem, já que estas são dependentes do capital estatal.
d) o fato de pertencerem à União Européia torna esses novos países-membros verdadeiras “portas de entrada” para mercados de maior poder aquisitivo, fazendo com que indústrias de países em desenvolvimento os procurem para lá se instalarem.
e) pelo fato de tais países do leste europeu terem sido essencialmente agrícolas no período em que estavam sob o domínio da União Soviética, os atuais governos daqueles promovem políticas de atração de indústrias, acenando com subsídios e poucos encargos trabalhistas.
Nenhum comentário:
Postar um comentário